Loja Digital #48 | Integração entre redes sociais e varejo: tendência global
TikTok Shop vs. Mercado Livre: a batalha pelo carrinho de compras.
Na última década, assistimos ao varejo digital evoluir a passos largos. Do carrinho de compras tradicional ao live commerce, do SEO ao feed de descobertas no Instagram.
Mas é agora, com a chegada oficial do TikTok Shop ao Brasil, que o jogo promete virar de vez — e quem estiver fora desse tabuleiro corre o risco de ficar invisível.
Vou compartilhar uma parte da estratégia que estamos utilizando junto aos clientes da Bertholdo. O objetivo é ampliar as vendas no TikTok no Brasil.
TikTok Shop: quando o entretenimento vira checkout
Imagine um funil de vendas que começa com uma dancinha, passa por um tutorial e termina com uma compra em dois cliques — tudo isso sem sair da mesma tela. Essa é a proposta do TikTok Shop.
O modelo é simples: enquanto o usuário se diverte, o algoritmo trabalha para transformar desejo em decisão de compra.
A chegada do TikTok Shop ao Brasil não é apenas mais uma funcionalidade. É um movimento estratégico da ByteDance, que já testou com sucesso esse formato em mercados como o sudeste asiático e os EUA.
Agora, a aposta é no Brasil, país onde o engajamento nas redes sociais é dos mais altos do mundo.
E eles não vieram brincar: estão oferecendo incentivos financeiros para influenciadores, subsídios logísticos e até frete grátis em alguns casos. Isso significa que, em pouco tempo, o TikTok pode deixar de ser só a rede da geração Z e se tornar um dos canais mais relevantes de vendas no país.
Como disse o Mark Zuckerberg:
"É melhor você tentar algo, vê-lo não funcionar e aprender com isso, do que não fazer nada"
Eu te convido a ser pioneiro no TikTok Shop no Brasil. E melhor ainda, contando com todo o apoio do time de especialistas da Bertholdo.
Caso contrário, daqui alguns anos, você pode se lamentar e contar a triste história que teve essa oportunidade e deixou passar.
O contra-ataque do Mercado Livre
Quem achou que o Mercado Livre assistiria a essa movimentação de camarote, se enganou. Em resposta, o gigante latino-americano anunciou investimentos bilionários em tecnologia, logística e parcerias estratégicas. Entre as frentes de atuação, estão:
Aumento da capacidade logística em centros de distribuição;
Melhoria na experiência de navegação e compra;
Incentivos para vendedores profissionais.
Essa reação é natural. Afinal, o Mercado Livre domina o e-commerce brasileiro com folga, mas sabe que o modelo de social commerce pode ameaçar essa liderança.
Vender onde as pessoas passam horas navegando é muito mais poderoso do que depender de buscas diretas em marketplaces.
Quem são os gigantes do e-commerce brasileiro?
O Brasil tem hoje um ecossistema robusto de comércio eletrônico. Além do Mercado Livre, temos players como:
Americanas (apesar da crise, ainda com grande presença);
Magazine Luiza, que investe em sua plataforma de sellers;
Amazon Brasil, que continua sua expansão agressiva;
Shopee, com foco em produtos populares e campanhas promocionais massivas;
E agora, o TikTok Shop, que une conteúdo, comunidade e conversão num só lugar.
Essa diversidade mostra que o consumidor brasileiro está cada vez mais multicanal. E o varejista que quiser acompanhar essa jornada de compra vai precisar ser, acima de tudo, estrategista.
Social commerce: a revolução do varejo para consumidores e PMEs
Se por um lado o social commerce representa uma ameaça para gigantes estabelecidos, por outro, é uma enorme oportunidade para pequenos e médios varejistas.
Por quê?
Alcance orgânico com influenciadores: criadores de conteúdo são os novos vendedores. Com um bom produto e uma boa parceria, sua loja pode alcançar milhares de pessoas sem gastar com anúncios.
Menos dependência de marketplaces: vender apenas em grandes plataformas significa aceitar taxas altas, competição por preço e pouca diferenciação. O social commerce permite uma relação direta com o consumidor.
Narrativa de marca poderosa: vídeos curtos são ótimos para contar histórias, demonstrar produtos e gerar identificação com o público.
Vendas com agilidade: ao integrar o conteúdo à jornada de compra, a conversão acontece em poucos cliques, muitas vezes no calor do momento.
A estratégia ideal: influenciador + social commerce + loja própria + afiliados
Mas aqui vai o pulo do gato: não basta surfar a onda do momento.
Para crescer de forma sustentável, o segredo está em integrar estratégias. Uma operação de e-commerce moderna pode — e deve — unir diferentes canais e modelos de venda.
Esse é um dos princípios da metodologia da Bertholdo. Diversos dos nossos clientes uniram e otimizaram seus canais de venda, então verificamos que os resultados gerados são relevantes no faturamento mensal.
Vou compartilhar uma sugestão que faz parte da nossa Metodologia E-commerce PRO.
1. Influenciadores como canal de aquisição
Parcerias com creators geram tráfego, autoridade e recomendação social. Funciona como o famoso “boca a boca”, mas com escala. Com a ferramenta certa, é possível rastrear conversões e pagar por performance.
2. Social commerce como ponto de descoberta
Ao utilizar TikTok, Instagram e outras redes como vitrines interativas, a loja passa a estar onde o consumidor está. E mais: a interação vira dados. Você entende o que engaja, o que converte e o que precisa ser ajustado.
3. Loja virtual própria como base do negócio
A base da estratégia continua sendo a loja virtual própria. É ali que você tem controle total da experiência, da margem, dos dados e da relação com o cliente. E se for uma loja OpenSaaS, como as oferecidas no Clube Loja, você une praticidade com performance, sem abrir mão da liberdade de customização.
4. Afiliados como canal de crescimento com custo variável
O programa de afiliados permite escalar as vendas com risco quase zero. Você só paga comissão se houver venda. É uma estratégia que está cada vez mais acessível e eficiente — especialmente quando integrada à sua própria loja virtual.
Ter um programa de afiliados ativo na sua loja pode reduzir drasticamente sua dependência de anúncios pagos e aumentar o LTV (valor do tempo de vida do cliente). É como montar uma equipe de vendedores externos, remunerados por performance, 24 horas por dia.
E o melhor: com custos menores do que as taxas cobradas por marketplaces como o Mercado Livre, que podem ultrapassar 18% do valor de cada pedido.
Um novo ciclo no varejo digital brasileiro
A integração entre redes sociais e varejo não é mais uma tendência futura — é a realidade do presente. Quem entender isso agora terá vantagem competitiva nos próximos anos.
O cenário está mudando rapidamente, mas uma coisa é certa:
“O consumidor quer praticidade, entretenimento e confiança.”
Cabe ao varejista construir uma presença digital que atenda a essas expectativas de forma integrada.
Conte com a Bertholdo para implantar o TikTok Shop
Na Bertholdo, ajudamos varejistas de todos os portes a estruturar operações de vendas completas, integrando loja virtual própria, social commerce, afiliados e influenciadores.
Temos a tecnologia, a metodologia e o suporte para transformar seu canal digital em um motor de vendas escalável e rentável.
E mais: nossa plataforma OpenSaaS garante liberdade, performance e segurança para crescer no seu ritmo — sem depender exclusivamente de marketplaces ou redes sociais. Além disso, o Clube Loja oferece integração completa da loja virtual com o TikTok Business.
Se você quer aproveitar esse novo ciclo do e-commerce brasileiro com inteligência e controle, fale com a gente. Vamos montar uma estratégia sob medida para sua empresa.
AVISO FINAL:
Gostou dessa edição? Compartilhe com outros empreendedores e varejistas. Vamos juntos construir o futuro do varejo digital.
No Brasil, a Bertholdo é pioneira na integração do WooCommerce com o TikTok Shop. Venha conhecer essa solução!
A Loja Digital está disponível no seu e-mail aos sábados às 7:07. Ou, a qualquer momento, no SubStack.
Grande abraço e muitas vendas!
Flávio Augusto Bertholdo