Loja Digital #49 | Grandes mudanças nos pagamentos digitais
Uma nova era para pagamentos online já começou — e quem se antecipar, lucra mais.
Feliz Páscoa!
Em 2024, os brasileiros movimentaram impressionantes R$ 26,4 trilhões via Pix. Isso representa 41% de todas as transações realizadas no país, consolidando o sistema como o principal meio de pagamento nacional.
No comércio eletrônico, o crescimento é ainda mais acelerado. Hoje, o Pix já representa uma fatia importante das vendas online e, segundo projeções da Worldpay, será responsável por 58% das transações no e-commerce até 2030. Em outras palavras:
Mais da metade dos seus clientes vão preferir pagar com Pix.
Eu já abordei esse assunto na edição #23 de 2024. Resolvi retomá-lo, pois o ritmo de crescimento do PIX segue intenso e existem algumas questões sobre seu uso no e-commerce que ficam quase ocultas. Mas que, quando bem aproveitadas, podem melhorar a gestão financeira de muitas lojas virtuais.
O comportamento do consumidor mudou — e está pressionando as lojas virtuais a acompanhar. Afinal, quem compra quer pagar rápido, receber rápido e resolver tudo no celular.
O problema (oculto) dos gateways de pagamento
Mesmo com o avanço do Pix, muitos lojistas ainda oferecem o pagamento via gateways, como se fosse uma solução “completa”.
O problema é que essas plataformas, embora convenientes, impõem taxas e atrasos desnecessários. Inclusive algumas plataformas de e-commerce acabam induzindo (para não dizer forçando) os lojistas a utilizarem preferencialmente seu próprio gateway,
Eu entendo que isso caracteriza um claro conflito de interesses. Pois a plataforma pode estar mais interessada em oferecer um método de pagamento específico que gera mais lucro para ela, do que em encontrar a solução mais adequada para as necessidades dos lojistas. Além disso, existem outros gargalos:
Taxas fixas de no mínimo R$ 0,89 por transação ou até 1,5% do valor recebido;
Prazo de pelo menos 2 dias úteis para o valor cair na conta do lojista;
Intermediação que compromete a gestão de caixa e o fluxo financeiro da empresa.
O Pix é, por definição, instantâneo. Mas, com intermediários no caminho, deixa de ser.
A liberação do seu dinheiro pode ser um enorme problema. Verificamos problemas enfrentados por lojas virtuais com gateways de pagamento nos últimos anos, especialmente relacionados ao bloqueio ou atraso na liberação de valores recebidos.
Casos de bloqueio de valores por gateways de pagamento
Um exemplo notório ocorreu com a PagSeguro (PagBank). Empresas relataram bloqueios de saldos significativos na carteira virtual da plataforma Moip Pagamentos, adquirida pela PagSeguro.
Alguns empreendedores alegaram ter valores bloqueados por tempo indeterminado, afetando diretamente o fluxo de caixa e a operação dos negócios.
Houve casos em que os bloqueios chegaram a quase R$ 500 mil, levando algumas empresas a recorrerem à Justiça para desbloquear os valores e retomar suas atividades comerciais.
Além disso, existem relatos de comerciantes enfrentando dificuldades semelhantes com marketplaces e outros facilitadores de pagamento, onde os valores das vendas foram retidos por períodos prolongados, afetando a saúde financeira das empresas.
Esses casos destacam a importância de selecionar cuidadosamente os meios de pagamento para o seu e-commerce. Optar por soluções que ofereçam transparência, agilidade na liberação dos valores e suporte eficiente pode evitar transtornos e garantir a estabilidade financeira do seu negócio.
Boleto bancário: o velho problema das vendas travadas
Durante anos, o boleto bancário foi a principal opção de quem não usava cartão. Mas a experiência era (e continua sendo) cheia de obstáculos:
A compensação pode levar até 3 dias úteis, travando a liberação do pedido;
Enquanto isso, o estoque fica reservado, bloqueando a venda do mesmo produto para outros clientes;
A taxa de conversão é baixa: muitos boletos gerados não são pagos;
E o custo? Em muitos casos, mais caro que o Pix.
Em contraste, o Pix é instantâneo, irreversível, mais barato e com muito mais conversão.
Para lojistas, é a diferença entre um fluxo de caixa previsível e uma montanha-russa de incertezas.
Uma alternativa inteligente: Pix direto na conta com o Banco Inter
Sabendo de tudo isso, a Bertholdo criou uma solução que resolve todos os gargalos: um sistema de cobrança com Pix integrado direto na conta bancária do lojista, desenvolvido em parceria com o Banco Inter.
O que essa solução entrega:
Taxa zero para até 100 cobranças mensais com a Conta PJ MEI ou PRO do Banco Inter;
O valor do Pix vai direto para a sua conta, sem gateways e sem demora;
A liquidação é imediata, melhorando o fluxo de caixa;
Redução drástica de custos operacionais e taxas financeiras;
Mais segurança, já que o valor não fica em posse de terceiros.
E o melhor: a Conta PJ do Banco Inter é 100% gratuita, sem tarifa de manutenção, sem taxa para transferências, sem mensalidade — perfeita para quem vende online e precisa de previsibilidade financeira.
Essa solução de Pix direto na conta é integrada à sua loja virtual pela Bertholdo, com suporte técnico completo e acompanhamento especializado.
Mais do que tecnologia, a Bertholdo entrega experiência real em integração financeira de alto volume.
Quer um exemplo?
A Bertholdo foi responsável pelo desenvolvimento de soluções de cobrança para o Grupo MRV, uma das maiores incorporadoras da América Latina, com centenas de milhares de cobranças mensais.
Sabe o que isso significa?
Significa que a mesma tecnologia que sustenta operações gigantescas, agora está acessível para o seu e-commerce — com a robustez, confiabilidade e segurança que o seu negócio precisa para crescer com consistência.
AVISO FINAL:
O futuro do pagamento online é o Pix. O boleto é lento, o gateway é caro — ambos estão ficando para trás.
O Pix direto na conta, com a solução Bertholdo + Banco Inter, é o melhor dos mundos: mais agilidade, menos custo e controle total sobre o seu dinheiro.
A Loja Digital chega todo sábado às 7:07 no seu e-mail. Se der ruim, leia a última edição no SubStack.
Grande abraço e vem pra Bertholdo!
Flávio Augusto Bertholdo